Gráfico: https://www.gate.com/trade/BTC_USDT
Nas duas últimas semanas, o Bitcoin tentou diversas vezes ultrapassar a marca dos US$ 120.000, mas até agora não teve sucesso. No momento, o BTC permanece consolidado entre US$ 117.700 e US$ 118.500. Nas últimas 24 horas, atingiu máxima de US$ 119.524 e mínima de US$ 116.767, mostrando que há interesse consistente de compra próximo ao nível dos US$ 116.000.
Nesse mesmo período, Ethereum e XRP continuam com desempenho expressivo, negociados a US$ 3.787 e US$ 3,55, respectivamente. O capital especulativo de curto prazo vem migrando com intensidade para esses altcoins.
Dados recentes de divulgações de ETFs revelam que os ETFs de Bitcoin à vista registraram entradas líquidas acumuladas de US$ 239 milhões nesta semana, totalizando seis semanas consecutivas de captação positiva e reafirmando o otimismo do investidor institucional.
Produtos da BlackRock e Fidelity seguem liderando as captações líquidas, indicando participação consistente de grandes instituições financeiras tradicionais. Além disso, as discussões recentes no Congresso dos EUA sobre regulação cripto—como o GENIUS Act—reforçam uma perspectiva entre neutra e otimista, preparando o terreno para a oferta de produtos digitais regulamentados no futuro.
Apesar das fortes entradas em ETFs, o preço do Bitcoin segue enfrentando resistências. Esse cenário evidencia que, mesmo com demanda firme por compras, os movimentos de venda permanecem relevantes, gerando uma disputa estrutural na dinâmica do mercado.
Análise técnica aponta:
A resistência crucial segue em US$ 120.000. Se romper esse patamar, há espaço para buscar US$ 123.000 ou até US$ 125.000. Por outro lado, perda do suporte em US$ 116.000 pode acelerar a queda para US$ 113.500. O suporte da média móvel de 50 dias está em US$ 110.300.
A estrutura do mercado de alta permanece intacta, mas a confiança de curto prazo está pressionada. Os principais pontos de atenção para investidores são:
O fato de o Bitcoin não conseguir superar os US$ 120.000 indica que o mercado ainda não consolidou um rompimento decisivo. Apesar do crescimento dos ETFs ser um fator favorável, os fluxos de capital de curto prazo estão divergindo. Recomenda-se que o investidor adote uma postura ainda mais cautelosa e ajuste a estratégia de forma dinâmica. Sempre integre indicadores técnicos e dados macroeconômicos ao processo de decisão.