Trump chama Putin de "Mentiroso Inútil" e considera apoiar a legislação de sanções severas contra a Rússia

Em uma reunião do gabinete na Casa Branca na terça-feira, o ex-presidente Donald Trump chocou a opinião pública ao chamar o presidente russo Vladimir Putin – a quem ele já se referiu como "bom amigo" – de "mentiroso inútil", ao mesmo tempo em que declarou estar "muito sério" considerando apoiar um projeto de lei de sanções rigorosas contra o setor de energia da Rússia. Projeto de lei para punir a Rússia: Trump está prestes a "dar luz verde"? O projeto de lei de corte foi elaborado durante vários meses e recebeu amplo apoio de ambos os partidos, Republicano e Democrata, no Congresso dos EUA. No entanto, os líderes republicanos até agora ainda aguardam uma orientação clara de Donald Trump antes de pressionar para a sua aprovação. Na declaração de terça-feira, Trump disse: "Estou considerando isso. Este é um projeto de lei opcional. Eles só o aprovam se eu permitir. E encerrá-lo também é totalmente de acordo com a minha vontade. E eu estou considerando isso muito seriamente." Se aprovado, o projeto de lei irá impor altos impostos sobre os países que importam energia da Rússia e visa qualquer empresa estrangeira que apoie a Rússia na produção de petróleo e gás – um golpe forte na economia russa que depende fortemente da exportação de energia. De macio a duro: Trump muda sua atitude em relação a Putin A atitude de Trump em relação a Putin tem mostrado sinais de mudança clara nos últimos meses. Anteriormente, em uma reunião com a chanceler alemã, ele criticou a legislação como "muito severa" e disse a aliados que as sanções não seriam eficazes em mudar o comportamento de Putin. No entanto, a declaração feita na terça-feira mostrou uma mudança clara. Um funcionário da Casa Branca, que pediu para não ser identificado, revelou que a "mudança de direção" de Trump pode ter como objetivo aumentar a pressão sobre Putin, em vez de um compromisso firme de assinar o projeto de lei. A relação entre Trump e Putin está no fundo do poço. Trump já esperava que o líder russo ajudasse rapidamente a pôr fim à guerra na Ucrânia - uma expectativa que não se concretizou. Em vez de cooperar, Putin recusou-se a participar da conferência de paz em Istambul organizada pelos EUA e intensificou os ataques a Kyiv e a muitas outras cidades na Ucrânia. “Eu não entendo o que diabos está acontecendo com Putin,” Trump disse em maio, depois escreveu nas redes sociais: “Ele ficou completamente LOUCO.” Esta não é a primeira vez que Trump expressa sua frustração, mas é a mais clara que mostra que a relação entre os dois se deteriorou profundamente. Relações rompidas: Trump acusa Putin de "mentir", promete retomar ajuda à Ucrânia A tensão atingiu seu auge após uma conversa telefônica que durou mais de uma hora entre Donald Trump e Putin na semana passada. Segundo Trump, a conversa "não foi bem". "Nós tivemos que ouvir muitas bobagens de Putin, se vocês querem saber a verdade," ele disse com raiva. É notável que essa declaração veio apenas um dia após Trump anunciar que iria retomar a transferência de ajuda militar para a Ucrânia – que foi suspensa na semana passada devido a preocupações sobre a escassez de armamentos dos EUA. O Departamento de Defesa dos EUA realizou uma avaliação que sugere que a continuação da ajuda pode afetar a prontidão do exército dos Estados Unidos. Quando questionado se foi informado previamente sobre a decisão de suspender, Trump respondeu: “Não sei. Perguntem a eles.” Essa falta de clareza levanta muitas questões sobre quem realmente está por trás da decisão de interromper a ajuda – no contexto em que a Rússia continua a bombardear e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, continua a pedir mais apoio do Ocidente. O projeto de lei ainda não assinado, a pressão já aumentou Embora Trump ainda não tenha assinado a lei de sanções, a mudança em sua posição colocou pressão significativa sobre o Congresso. No contexto da guerra na Ucrânia ainda em escalada, a ajuda militar dos EUA interrompida e as relações EUA-Rússia em seu ponto mais baixo, as declarações contundentes de Trump enviam uma mensagem clara: ele não está mais disposto a ser paciente com Putin como antes. O desfecho do projeto de lei de corte ainda é um mistério, mas a política americana já sente uma mudança clara daquela pessoa que costumava se orgulhar de ser "amigo de Putin". E parece que, desta vez, Trump está realmente se preparando para agir.

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