Como a Coreia do Norte infiltra o setor de ativos de criptografia
Recentemente, uma investigação revelou o surpreendente fato de que trabalhadores de TI da Coreia do Norte estão se infiltrando em massa na indústria de ativos de criptografia. Vários projetos de blockchain conhecidos, incluindo Cosmos Hub, Injective, ZeroLend, Fantom, Sushi e Yearn Finance, foram contratados, sem saber, por profissionais de TI da Coreia do Norte.
Estes trabalhadores norte-coreanos usaram identidades falsas e documentos falsificados para conseguir emprego, passaram na verificação de antecedentes e apresentaram experiências de trabalho impressionantes. O nível de habilidade deles varia, alguns apenas "ganharam alguns meses de salário", enquanto outros demonstram uma capacidade técnica muito forte.
A contratação de trabalhadores de TI da Coreia do Norte não só viola as sanções dos Estados Unidos e das Nações Unidas, mas também traz riscos de segurança graves. Investigações revelaram que várias empresas que contrataram pessoal de TI da Coreia do Norte sofreram ataques de hackers, incluindo o incidente em que a Sushi perdeu 3 milhões de dólares em 2021.
Os trabalhadores de TI da Coreia do Norte costumam enviar a maior parte de sua renda de volta para a Coreia do Norte, para financiar o programa de armas nucleares do país. Segundo estimativas da ONU, esses trabalhadores de TI geram até 600 milhões de dólares por ano para a Coreia do Norte.
Muitas empresas, ao descobrir que os funcionários poderiam vir da Coreia do Norte, notaram algumas situações anormais, como horários de trabalho que não correspondem ao local declarado, câmaras de rede que estão sempre desligadas, entre outras. Algumas empresas já tomaram medidas para reforçar a verificação de antecedentes, mas identificar esses trabalhadores ainda é uma tarefa cheia de dificuldades.
Apesar de as autoridades americanas ainda não terem processado empresas de criptografia que contratam trabalhadores de TI da Coreia do Norte, essa prática ainda apresenta riscos legais. Ao mesmo tempo, ela também levanta questões éticas, uma vez que a maior parte da renda desses trabalhadores é explorada pelo regime norte-coreano.
À medida que a Coreia do Norte continua a utilizar talentos em TI para penetrar na indústria tecnológica global, as empresas de ativos de criptografia enfrentam desafios severos, precisando manter uma alta vigilância em recrutamento de talentos e segurança cibernética.
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ShamedApeSeller
· 18h atrás
Poxa, eles realmente são bons em fazer as coisas de qualquer jeito.
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CommunitySlacker
· 18h atrás
Não pode ser, até o sushi foi afetado.
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CountdownToBroke
· 18h atrás
Essa jogada do Três Gordos é bem alta.
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AirdropBlackHole
· 18h atrás
sushi é um rolo suíço?
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BrokeBeans
· 18h atrás
Isto ainda precisa de investigação? Um infiltrado come diretamente os ativos internos.
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SerLiquidated
· 18h atrás
Envio... O Grande Sushi também foi infiltrado por um traidor.
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RugResistant
· 19h atrás
potenciais insiders... revisão de código necessária o mais rápido possível
Trabalhadores de TI da Coreia do Norte infiltram em massa a indústria de encriptação, vários projetos conhecidos foram afetados.
Como a Coreia do Norte infiltra o setor de ativos de criptografia
Recentemente, uma investigação revelou o surpreendente fato de que trabalhadores de TI da Coreia do Norte estão se infiltrando em massa na indústria de ativos de criptografia. Vários projetos de blockchain conhecidos, incluindo Cosmos Hub, Injective, ZeroLend, Fantom, Sushi e Yearn Finance, foram contratados, sem saber, por profissionais de TI da Coreia do Norte.
Estes trabalhadores norte-coreanos usaram identidades falsas e documentos falsificados para conseguir emprego, passaram na verificação de antecedentes e apresentaram experiências de trabalho impressionantes. O nível de habilidade deles varia, alguns apenas "ganharam alguns meses de salário", enquanto outros demonstram uma capacidade técnica muito forte.
A contratação de trabalhadores de TI da Coreia do Norte não só viola as sanções dos Estados Unidos e das Nações Unidas, mas também traz riscos de segurança graves. Investigações revelaram que várias empresas que contrataram pessoal de TI da Coreia do Norte sofreram ataques de hackers, incluindo o incidente em que a Sushi perdeu 3 milhões de dólares em 2021.
Os trabalhadores de TI da Coreia do Norte costumam enviar a maior parte de sua renda de volta para a Coreia do Norte, para financiar o programa de armas nucleares do país. Segundo estimativas da ONU, esses trabalhadores de TI geram até 600 milhões de dólares por ano para a Coreia do Norte.
Muitas empresas, ao descobrir que os funcionários poderiam vir da Coreia do Norte, notaram algumas situações anormais, como horários de trabalho que não correspondem ao local declarado, câmaras de rede que estão sempre desligadas, entre outras. Algumas empresas já tomaram medidas para reforçar a verificação de antecedentes, mas identificar esses trabalhadores ainda é uma tarefa cheia de dificuldades.
Apesar de as autoridades americanas ainda não terem processado empresas de criptografia que contratam trabalhadores de TI da Coreia do Norte, essa prática ainda apresenta riscos legais. Ao mesmo tempo, ela também levanta questões éticas, uma vez que a maior parte da renda desses trabalhadores é explorada pelo regime norte-coreano.
À medida que a Coreia do Norte continua a utilizar talentos em TI para penetrar na indústria tecnológica global, as empresas de ativos de criptografia enfrentam desafios severos, precisando manter uma alta vigilância em recrutamento de talentos e segurança cibernética.