O protocolo Across gera controvérsia: gestão de fundos DAO e transparência na governança são questionadas
Recentemente, o protocolo de ponte entre cadeias Across se envolveu em uma controvérsia sobre a governança do DAO e a gestão de fundos. Um profissional da indústria acusou publicamente a equipe do Across de manipulação de votos e desvio de cerca de 23 milhões de dólares, gerando uma ampla discussão na comunidade cripto.
Across é um protocolo de ponte cross-chain destinado a realizar transferências de ativos sem costura entre diferentes blockchains. O projeto já recebeu a preferência de várias instituições de investimento conhecidas, incluindo Paradigm, Bain Capital Crypto, entre outras. Os membros da equipe fundadora anteriormente trabalharam no protocolo de ativos sintéticos UMA.
No entanto, essa acusação revela possíveis problemas na governança do DAO. Aparentemente, a equipe do Across utilizou a grande quantidade de tokens de governança que possuíam, votando de forma concentrada por meio de várias carteiras associadas, dominando assim os resultados das propostas do DAO. Essa prática foi criticada por ir contra o propósito de descentralização do DAO.
As acusações também mencionam que a equipe transferiu grandes quantias de fundos DAO para contas que não estão sob supervisão da comunidade, manipulando propostas que foram aprovadas. A destinação e o uso desses fundos carecem de transparência, sem registros de auditoria públicos ou explicações detalhadas.
Especificamente, em outubro de 2023, uma proposta para transferir 100 milhões de tokens ACX (cerca de 15 milhões de dólares) da DAO para a empresa privada dos fundadores gerou questionamentos. A análise na cadeia mostrou que a proposta foi, na verdade, impulsionada secretamente por membros da equipe do projeto, que usaram várias carteiras para votar em grande número a favor.
Menos de um ano depois, a equipa apresentou um pedido de "financiamento retroativo", solicitando mais 50 milhões de ACX (cerca de 7,5 milhões de dólares). Da mesma forma, esta votação também foi acusada de suspeitas de manipulação.
Este evento suscitou uma reflexão profunda da comunidade sobre o mecanismo de governança do DAO. Embora o DAO tenha como objetivo a tomada de decisões descentralizada, na prática, frequentemente enfrenta problemas como a centralização do poder, falta de transparência nas votações e riscos de segurança dos fundos. Por exemplo, situações em que poucos "baleias" controlam os resultados das votações, a falta de verificabilidade on-chain do processo de votação e os fundos do tesouro se tornam alvos de ataques ocorrem com frequência.
Diante desses desafios, especialistas do setor pedem melhorias na governança do DAO em três níveis: técnico, mecânico e cultural. As sugestões incluem a adoção de tecnologias de prova de conhecimento zero para proteger a privacidade das votações, otimização da distribuição de tokens e design de pesos de votação, além da introdução de auditorias independentes.
Esta controvérsia é, sem dúvida, um aviso para o ecossistema de governança da blockchain. O DAO, como um ideal descentralizado, carrega as expectativas da comunidade por justiça e transparência. No entanto, para alcançar este objetivo, ainda é necessária a colaboração de todas as partes da indústria, aprimorando continuamente os mecanismos de governança, aumentando a transparência e a responsabilidade.
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Controvérsia sobre o protocolo Across: Governança DAO e gestão de 23 milhões de dólares sob suspeita
O protocolo Across gera controvérsia: gestão de fundos DAO e transparência na governança são questionadas
Recentemente, o protocolo de ponte entre cadeias Across se envolveu em uma controvérsia sobre a governança do DAO e a gestão de fundos. Um profissional da indústria acusou publicamente a equipe do Across de manipulação de votos e desvio de cerca de 23 milhões de dólares, gerando uma ampla discussão na comunidade cripto.
Across é um protocolo de ponte cross-chain destinado a realizar transferências de ativos sem costura entre diferentes blockchains. O projeto já recebeu a preferência de várias instituições de investimento conhecidas, incluindo Paradigm, Bain Capital Crypto, entre outras. Os membros da equipe fundadora anteriormente trabalharam no protocolo de ativos sintéticos UMA.
No entanto, essa acusação revela possíveis problemas na governança do DAO. Aparentemente, a equipe do Across utilizou a grande quantidade de tokens de governança que possuíam, votando de forma concentrada por meio de várias carteiras associadas, dominando assim os resultados das propostas do DAO. Essa prática foi criticada por ir contra o propósito de descentralização do DAO.
As acusações também mencionam que a equipe transferiu grandes quantias de fundos DAO para contas que não estão sob supervisão da comunidade, manipulando propostas que foram aprovadas. A destinação e o uso desses fundos carecem de transparência, sem registros de auditoria públicos ou explicações detalhadas.
Especificamente, em outubro de 2023, uma proposta para transferir 100 milhões de tokens ACX (cerca de 15 milhões de dólares) da DAO para a empresa privada dos fundadores gerou questionamentos. A análise na cadeia mostrou que a proposta foi, na verdade, impulsionada secretamente por membros da equipe do projeto, que usaram várias carteiras para votar em grande número a favor.
Menos de um ano depois, a equipa apresentou um pedido de "financiamento retroativo", solicitando mais 50 milhões de ACX (cerca de 7,5 milhões de dólares). Da mesma forma, esta votação também foi acusada de suspeitas de manipulação.
Este evento suscitou uma reflexão profunda da comunidade sobre o mecanismo de governança do DAO. Embora o DAO tenha como objetivo a tomada de decisões descentralizada, na prática, frequentemente enfrenta problemas como a centralização do poder, falta de transparência nas votações e riscos de segurança dos fundos. Por exemplo, situações em que poucos "baleias" controlam os resultados das votações, a falta de verificabilidade on-chain do processo de votação e os fundos do tesouro se tornam alvos de ataques ocorrem com frequência.
Diante desses desafios, especialistas do setor pedem melhorias na governança do DAO em três níveis: técnico, mecânico e cultural. As sugestões incluem a adoção de tecnologias de prova de conhecimento zero para proteger a privacidade das votações, otimização da distribuição de tokens e design de pesos de votação, além da introdução de auditorias independentes.
Esta controvérsia é, sem dúvida, um aviso para o ecossistema de governança da blockchain. O DAO, como um ideal descentralizado, carrega as expectativas da comunidade por justiça e transparência. No entanto, para alcançar este objetivo, ainda é necessária a colaboração de todas as partes da indústria, aprimorando continuamente os mecanismos de governança, aumentando a transparência e a responsabilidade.